Nacionalizem as Suecas
Este era um dos graffitis que os Anarcas escreviam nos anos 70. Era o extremismo inconformado que tentava proclamar a libertação sexual e ao mesmo tempo um Socialismo libertador.
Estamos no séc. XXI e já não temos estes gritos panfletarios mas os problemas de fundo em Portugal mantêm-se. Temos um crónico problema de distribuição de riqueza e uma educação ainda vacilante entre a Suécia libertária e os EUA no seu lado mais púdico e conservador.
Tudo isto a propósito de duas noticias tão díspares no contexto quanto na abragencia.
Por um lado a reabertura da discussão do aborto, visto o governo ter a intenção de referendar o assunto novamente. Já prevejo os animos a exaltarem-se entre a sua defesa e a sua contestação. Fico sempre surpreso quando se proíbe o aborto por referendo e se aplaude em tribunal a despenalização das mulheres que o praticam.
Por outro o facto de ter ouvido na rádio a venda de 49% da Companhia das Àguas da Covilhã. Estava em linha um "popular" a reclamar da perda "pública" deste serviço e das mudanças previsíveis que os novos proprietarios iriam exigir para rentabilizar a Companhia. Votam na liberalização da Economia num contexto abstracto mas clamam das vantagens do protecionismo Estatal quando percebem o alcance que o mesmo pode ter.
Vamos tomar posições, ou queremos ser Suecos ou queremos ser pela tradição nacional ou seja, nao decidir nada mas reclamar de tudo.
2 Comments:
penso que se chama apenas hipocrisia no que se refere ao aborto.
a verdade é que morrem muitas adolescentes e mulheres em abortos mal efectuados quer seja permitido ou não. esta é a única verdade a ter em conta.
boa noite para ti
Pois. Nacionalizem as suecas... que este povo não parece precisar de muito mais. Talvez de uns estádios de futebol novos, sei lá. beijinhos
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