28 dezembro 2006

Restaurantes e as rotas da inclusão

Porquê cada vez que agora se vai a um restaurante chinês se tem a impressão de ser um ganda maluco? Senão maluco pelo menos inconsciente ou allien acabado de aterrar em Portugal. A outra perspectiva mais modernaça é que se está a lutar contra a exclusão e a favor das minorias étnicas. Isto de falar em minorias quando falamos de chineses, que são aproximadamente 900 milhões, só pode ser anedota mas enfim.
Fui então almoçar a um desses antros de doenças e tachos mal lavados, duas conclusões. As condições dos restaurantes que não foram investigados e/ou encerrados não melhorou substancialmente. A decoração continua a ter aquele ar patético do costume, os empregados são sempre sorridentes, não sei se por não entenderem o que nós pedimos se aquilo já é um esgar que adquirem quando assinam o contrato, as listas continuma a ter aquele ar plastificado tão do agrado de certas donas de casas, os menus são longuíssimos e têm sempre a opção da "Família Feliz".
A segunda conclusão é que passada uma hora de almoçar/jantar estamos novamente cheios de fome. A minha dúvida é se este facto se deve à leveza e qualidade da comida ou se esta tem fermento e embora pareça muita quantidade aquilo é só ar e vento.

Como devem ter calculado não morro de amores por restaurantes chineses pelo que cada visita que lhes faço é parte do meu roteiro da inclusão. Felizmente que existem outras minorias, estou a lembrar-me dos Indianos, a quem também devo prestar a minha visita que me agradam bastante mais.

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Adoro comida indiana, e então ao som de Ravi Shankar e da sua cítara... hmmm, que maravilha!
O meu restaurante de eleição fica na Rua Santana à Lapa, ali perto da Estrela. A decoração é péssima, mas o serviço e a comida são fantásticos. Beijinhos e bom ano!
Rita "pimentinha"

12:34 da manhã  
Blogger marta r said...

A coisa que mais me faz confusão nos restaurantes chineses é como é que eles conseguem ter Menus com 54698787656 pratos e preparar qualquer um deles em pouco mais de cinco minutos....

2:08 da tarde  
Blogger Out of Time said...

Pimentinha,
Já foste Êlis mas continuas com bom gosto. Não conheço esse Indiano que me falas mas recomendo-te o Cantinho da Paz junto a São Bento. Entre cítaras e violinos prefiro estes últimos pois têm "alma".

10:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Out of time (always within time),

Continuo Elis, Buarque e Bossa Nova, mas, por influencia de um amigo, q viveu toda aquela época do "flower power", descobri o mundo da India, aquele q inspirou o George Harrison já na fase final dos Fab 4 (e que é tão bem retratado no "Within You Without You" do album "Sgt Pepper's"). Aquele mundo de sonhos e ideais do final dos anos 60 fascina-me, e tenho pena que não o vivamos presentemente (e eternamente). Hoje não há sonhos, ou se os há, estão cobertos de egoísmo e muito "cash"...
P.S. Gostei do trocadilho da "alma" do violino. Este, e o violoncelo, são os meus instrumentos favoritos, mas a cítara tb tem alma, e muita. Se puderes, ouve o tema que referi do Sgt Pepper's.
Ah, vou experimentar o restaurante que sugeriste! Obr e bjs
Rita

12:24 da tarde  
Blogger Out of Time said...

È sempre estimulante ter alguem que conhece os Carochas. Quanto aos Fab60's cada coisa tem o seu tempo. Perdeu-se a ingenuidade mas ganhou-se o conhecimento de muita coisa que antes estava escondida.Devemos ter a capacidade de acreditar que fazemos a diferença ainda que à nossa escala. Não se perdem os sonhos, porque são eles que põem o mundo a pular e avançar, antes se transformam. Parece que estamos a citar Gedeão e Mário Branco.

12:14 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Pois é, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades... (e agora, de repente, apetece-me ouvir Gare d'Austerlitz, do José Mário Branco!)
P.S. Fui espreitar o Cantinho da Paz, mas não encontrei lugar para estacionar. Fica para outro dia. Fiquei com curiosidade.

1:23 da manhã  
Blogger Out of Time said...

Pimentinha,
Já vi que tens um baú recheado de musica boa.
Quanto ao lugar para estacionar é mais um daqueles encantos que tornam certos lugares especiais, temos que ser persistentes, não se deixam conhecer à primeira.

9:56 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Vou ser persistente, sim. "We shall never surrender", já dizia o Churchill! O pior é que ando com o travão de mão a falhar-me, o que torna o estacionamento naquela zona do Bairro Alto uma verdadeira aventura... Tenho de ir ao Michael Moore (o meu mecânico) asap (Michael Moore pq é a cara chapada dele).
Bjs e bom fds, out-of-time-always-within-time!

3:41 da tarde  
Blogger Unknown said...

Não posso deixar de falar num restaurante em Cascais e que existe à mais de 4 anos e que criou este conceito das noites tematicas. Chama-se Euphoria e é simplesmente diferente, a decoração é para além de bela, a comida e o atendimento são óptimos e o serviço de tarot e leitura de mãos é feito por pessoas credíveis. Também têm a dança do ventre e outras coisas mais.... Venham conhecer

5:09 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home

eXTReMe Tracker