09 maio 2006

Ter ou não Ter ?

Afinal o governo está coeso ou não?

O ministro da Segurança Social manda-nos procriar para manter a sustentabilidade do sistema, o Ministro da Saúde manda encerrar maternidades.

Em que ficamos ? Ou só se podem ter filhos em certas zonas do país ?

Ou podemos ter filhos desde que os partos sejam no estrangeiro?

Eu como gosto de viajar proponho que os partos sejam todos na Suécia, assim como assim será a única forma que terei de lá ir. Por outro lado pode ser que os meus filhos fiquem com passaporte Sueco o que pode dar desconto no IKEA.

Quanto ao número de filhos ser um factor de poupança fiscal parece-me mais uma vez uma medida de esmagamento da classe média. Quem é que no seu orçamento familiar consegue comportar mais que dois filhos sem ter de fazer um verdadeiro malabarismo orçamental ? Como diz um amigo meu, “o terceiro filho é um sinal exterior de riqueza”.

Mais uma vez esta medida, na sequência dos PPRs e PPHs vem beneficiar os mesmos, quem tem capacidade financeira, e conhecimentos, para o fazer. No estado em que as coisas estão não será a classe média cada vez menos média.

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Como diz o povão
"Quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré"
Qual classe media? essa já era.

A culpa disto tudo foi do Afonso VI o de Leão e castela, que ao ouvir o ministro da Segurança Social deu umas facaditas por fora, ele bem que deu ouvidos à Igreja ( sexo só para pocriar ) tudo o resto é historia.

Que vergonha, até já me passa pela cabeça que mais valia ser espanhol.

9:34 da manhã  
Blogger Teresa Durães said...

Lamento discordar mas ter 1 filho é sinal de riqueza...

E é facilmente demonstrável:

Renda da casa (ou empréstimo)
Creche ou Jardim de infância
Alimentação + vestuário (da criança)
------------------------- +
2*ordenado mínimo nacional = não dá


E isto é viver no limiar da pobreza...

2:51 da tarde  
Blogger Teresa Durães said...

(sem falar nos que estão no desemprego... despesas de saúde... livros - os livros do meu filho no oitavo ano custaram mais de 200 euros...)

2:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bom confesso que me escangalhei com aquela do terceiro filho, ser um sinal exterior de riqueza. Classe média??? Já era!!! O mais engraçado é que julgo que vão alterar os coeficientes do irs para 2007 (incentivo à natividade), para quem tenha mais de 3 filhos :D
Por isso meus senhores procriemos...procriemos até 2007 pq quem tiver mais que 3 filhos vai ter beneficios fiscais :D!!!
Isto é caso para se dizer : Portugal dos pequeninos (ou dos grandes???)!!!.

Beijos (recatados) da Princesa

1:13 da manhã  
Blogger João C. Santos said...

estou absurdamente farto de ouvir e ler o quanto estamos na cauda...mas mesmo com tudo isto continuamos a gostar deste Portugal....

4:50 da manhã  
Blogger Teresa Durães said...

Joca: Eu também, nada tem a ver uma coisa com a outra mas não vamos ficar de braços cruzados à espera que arruinem o pouco que temos

10:33 da manhã  
Blogger Teresa Durães said...

(não tenho visto televisão nem lido jornais)

Fala-se em justiça social?

ahahahhaahahahaha

Quem fala???

ahahahhahahaha

Isso é uma anedota, não??????
Precisei de faltar ao emprego por motivos de doença (crónica) e agora dizem-me que só devolvem um sexto do meu ordenado retido se não faltar muito por ano (hum... doença crónica.... terei escolhido?? doença/falta haverá ligação? e os medicamentos? e o preço deles???)

hum... justiça?? ahahahahhaha

4:44 da tarde  
Blogger Carlota said...

Um terceiro filho, um quarto, um quinto, um sexto, um sétimo... também são muitas vezes sinais exteriores de extrema pobreza. E início de vidas miseráveis.

Obrigada pela visita ao Lote 5.
Aguardo o regresso.
Beijola.

11:48 da tarde  
Blogger 125_azul said...

Este não é o mesmo governo que não comparticipa fertilizações in vitro e não admite casamentos ou adopções de crianças por casais homossexuais? Sim?, então e a coerencia,senhores, a coerencia?

10:32 da tarde  

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